Escola de M�sica do Maranh�o comemora Dia Nacional do Choro

O choro � um g�nero da m�sica popular e instrumental brasileira que com passar dos anos se tornou reconhecido por sua excel�ncia e requinte. O Dia Nacional do Choro, que foi comemorado no s�bado (23) em todo o Brasil, foi lembrado na noite de sexta-feira (22) pela Escola de M�sica do Maranh�o, espa�o ligado � Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur).

O Dia Nacional do Choro foi comemorado no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, localizado na Praia Grande, Centro Hist�rico de S�o Lu�s. O ambiente foi organizado de maneira que lembrasse os barzinhos cariocas, com pequenas mesas de formatos circulares e cadeiras para que o p�blico pudesse se acomodar.

A ilumina��o e os bailarinos realizaram uma performance que se sincroniza com cada can��o tocada. O p�blico presente possu�a v�rias faixas et�rias, e, mesmo assim, vibravam com a mesma emo��o em cada m�sica apresentada.

Fernando de Carvalho, coordenador art�stico da Escola de M�sica do Maranh�o, relatou que o evento corre desde a d�cada de 90, al�m de ser uma oportunidade para que seja apresentado ao p�blico os chor�es maranhenses.

�O Dia Nacional do Choro � comemorado no dia 23 de abril e � tamb�m o anivers�rio do m�sico e compositor Pixinguinha, temos orgulho em promover esse evento j� que a partir dele podemos apresentar alguns alunos, ex-alunos e m�sicos profissionais maranhenses que tem o choro como seu estilo musical�, disse Fernando Carvalho.

A secret�ria adjunta de Cultura, Vanessa Leite, diz que o evento � um momento fundamental para que seja promovida a cultura, e, principalmente, o turismo em S�o Lu�s.

�Sempre ficamos felizes com os projetos realizados pelas nossas casas e isso serve para que os maranhenses sempre tenham uma op��o de entretenimento, e os turistas passem a conhecer um pouco mais da m�sica brasileira. Temos trabalhado em disseminar a cultura e fortalecer o turismo no Maranh�o, principalmente atrav�s de programa��es culturais�, relata a secret�ria adjunta de Cultura.
O m�sico Lu�s Junior, do grupo Regional Tira � Teima diz que � incr�vel a rea��o do p�blico quando o seu grupo est� no palco, pois a intera��o entre a m�sica e o espectador acaba se transformando em uma energia diferente.

�� muito legal quando voc� come�a a tocar e olha algumas pessoas se levantando para dan�ar, quando isso acontece percebemos que a nossa m�sica mexeu de certa forma com essas pessoas. � incr�vel ouvir a voz do p�blico ao fundo de algumas m�sicas mais conhecidas, isso faz com que fiquemos mais animados para tocar�, afirma o m�sico.

Para a aposentada, Geralda Menezes, 66 anos, o chorinho � o estilo musical que a faz viajar para uma outra �poca de sua vida. �Eu lembro quando me reunia com alguns amigos na �poca da escola, fug�amos para algumas casas de m�sicas no Rio de Janeiro e t�nhamos o chorinho como trilha sonora em cada conversa. Quando cheguei aqui neste espa�o e ouvi a m�sica tocar, viajei imediatamente para uma outra �poca, a da minha juventude�, falou Geralda Menezes.

Publicado em 29.04.2016