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MáSCARAS REUNIDAS EM EXPOSIçãO - 21.01.2010 às 18:23:52

Por: Fábio Costa

Bastante popular durante o Carnaval, a máscara possui uma história cujo início estimado remonta a 30.000 a.C, quando se têm os primeiros registros sobre o artefato. Esse histórico revela que essas peças tinham um caráter religioso, bem diferente do significado profano que possuem atualmente.

Fatos como esse poderão ser conhecidos na exposição Máscaras do Mundo III, em cartaz na Galeria da Secretaria de Estado da Cultura (Secma), na Rua Portugal, Centro, até o final de fevereiro. A Mostra é promovida pelo Grupo G4, formado pelos artistas plásticos Flávio Rocha Alencar, Lindamar Pinto Ribeiro, Nilma de Amorim Melo Silva (integrantes do Projeto Gravar) e Alaim Moreira Lima.

A exposição tem por objetivo o resgate e a valorização da máscara como objeto de arte. “Esses objetos possuem uma representatividade múltipla. São confeccionadas em técnica de papel marche revestido em tecidos finos, pintados à mão e utilizando também materiais rústicos, como estopas, sianinhas e palhas”, esclarece Alaim Moreira Lima.

A Mostra também pretende ir além do significado profano e carnavalesco que esses objetos acabaram adquirindo. “Nas civilizações antigas, as máscaras tinham valor ritualístico, místico. Na Grécia e em Roma eram usadas artisticamente, mas como forma de identificar as feições de um personagem. Hoje elas dão vida ao personagem do folião”, explica o artista plástico.

Outras funções
Segundo Alaim Moreira Lima, as máscaras possuem valor artístico, não apenas na concepção carnavalesca, mas em qualquer outro contexto. “O poder de ornamentação e valorização de ambientes que a máscara possui muitas vezes passa despercebido. O objeto acaba tendo seu valor reconhecido apenas por artistas plásticos”, diz.



Júnior Vieira
Ascom Secma

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