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GRUPOS DEBATEM EXPERIêNCIAS DO CARNAVAL EM OFICINAS  - 28.01.2011 às 14:40:17

Por: José de Mário Moraes Ferreira

As Oficinas para Grupos Carnavalescos, promovidas pela Secretaria de Estado da Cultura (Secma), por meio da Superintendência de Ação e Difusão Cultural (SADC), têm gerado muitos debates sobre o fazer dos grupos, não apenas no que se refere às apresentações, mas sobre a vivência comunitária e as principais dificuldades encontradas pelas agremiações. A série de debates foi iniciada na quarta-feira (26) e prossegue até a segunda-feira (31), no Teatro João do Vale.

Participam representantes de blocos organizados, alternativos, tradicionais e afros, escolas de samba, tribos de índio e tambor de crioula. O objetivo do evento, além do debate de propostas para o Carnaval 2011, é levar cada segmento folclórico a participar da produção do Manual de Conduta e do Termo de Compromisso e Responsabilidade, assinado pelas brincadeiras no período do Carnaval.

A oficina é setorizada por grupos de manifestações. No encontro, com representantes das tribos de índio, a discussão girou em torno da ausência de uma entidade própria para cada segmento. “Hoje, nós estamos inseridos na Associação dos Blocos Tradicionais”, revelou Bruna Monique Rodrigues, da Tribo de Índio Kamayurá.

Segundo ela, não possuir uma entidade própria dificulta a visibilidade da manifestação popular. “Queremos estar em igualdade de condições com as demais brincadeiras”, acrescentou Bruna Rodrigues.

A questão também foi levantada por Julicimary Gomes, da Tribo de Tupinambás do Anjo da Guarda. A brincante afirma que muitas das reivindicações da agremiação não recebem a atenção necessária da entidade. “Quando vamos conversar sobre como serão as apresentações e sobre uma eventual demanda, o que nos costuma ser dito é que as apresentações das tribos são ‘rapidinhas’. Isso nos faz perceber que temos pouca importância dentro da Associação e que é fundamental que tenhamos a nossa própria entidade”, afirmou.

Para o representante da Tribo Guarany, José Ribamar Alves Júnior, a organização é indispensável para que a situação dos grupos melhore. “Se não houver união, tudo irá continuar como está”, sentenciou o brincante.

Fantasia e realidade

A organização dos grupos também foi enfocada pela professora e mestra em Comunicação e Cultura, Ester Marques, responsável pela palestra “Carnaval: entre a fantasia e a realidade”, que está sendo ministrada a todos os participantes. “Uma demanda coletiva tem muito mais força”, ressaltou.

A professora assinalou ainda que toda e qualquer mudança que se queira operar só é possível a partir do momento em que se decide o que se quer e como se quer. E essa responsabilidade, segundo Ester Marques, é dos grupos, que devem estar cientes de que as mudanças não ocorrem de uma hora para a outra.

“Mesmo que não seja para este ano, algo novo deverá surgir a partir das demandas organizadas pelos grupos. Os representantes devem ter isso em mente”, destacou Ester Marques.

Calendário das Oficinas

Dia 28 (sexta-feira), das 8h às 12h: representantes legais dos Blocos Alternativos. Local: Teatro João do Vale (Praia Grande)

Dia 28 (sexta-feira), das 14h às 18h: representantes legais dos Blocos Tradicionais. Local: Teatro João do Vale (Praia Grande)

Dia 31 (segunda-feira), das 14h às 18h: representantes legais dos grupos de Tambor de Crioula. Local: Teatro João do Vale (Praia Grande)

Texto: Junior Vieira (Ascom.Secma)
Foto: Divulgação Ascom.Secma

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