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“A CULTURA é INDISSOCIáVEL DO MEIO AMBIENTE” - 23.10.2009 às 18:13:36

Por: José de Mário Moraes Ferreira

Quando se fala em cultura, a maior parte das pessoas logo associa com as diversas manifestações folclóricas. Alguns lembram dos hábitos e costumes, como a utilização de chás para a cura de doenças e dos prédios históricos que podem existir em uma localidade. Entretanto, poucos percebem que a cultura de um povo também perpassa pelo ambiente natural dessa população.

Foi isso que a superintendente do Patrimônio Cultural do Estado, Margareth Gomes de Figueiredo, abordou na palestra Memória e Patrimônio, realizada durante os Seminários Territoriais de Cultura, promovidos pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (SECMA), em parceria com as prefeituras.

Durante a palestra, Margareth Gomes de Figueiredo destacou a abrangência do termo preservação cultural. “Envolve coisas, pessoas, paisagens naturais e construídas”, disse a superintendente.

Quando Margareth de Figueiredo fala em paisagens naturais, ela se refere ao meio ambiente em si, ou seja, a vegetação, o relevo e tudo o que forma o entorno, o habitat e que, de uma forma ou de outra, é parte da cultura de um povo. “A pedra que dá nome ao município de Pedreiras é um exemplo. Ela tem um significado cultural para aquele município, pois foi ela quem deu o nome à cidade”, disse.

Outro ponto destacado pela palestrante foi a dificuldade que se tem encontrado em preservar o patrimônio, tanto o natural, quanto o construído. No que se refere aos prédios históricos, o maior desafio é controlar as intervenções que os proprietários pretendem fazer, ou fazem, em alguns casos. “Se no século XVII isso já não era permitido, imagine agora, que esses prédios são parte do patrimônio histórico da humanidade”, alertou a superintendente.

Tangível e intangível
Para Margareth Gomes de Figueiredo, o primeiro trabalho a ser feito é o de identificação do bem cultural. Só depois dessa etapa é que vem a proteção, a preservação. “Trata-se de um trabalho meticuloso e árduo, pois somos constantemente monitorados pelo Ministério Público”, disse ela.

Além disso, existe a classificação dos bens culturais em materiais e imateriais. “Os imateriais não são meras abstrações. Pelo contrário, esses bens fazem parte dos hábitos, costumes e crenças”, falou a superintendente, ressaltando também que as relações dos indivíduos com os prédios e com o meio ambiente também podem ser classificadas como imateriais. “Daí se percebe que, embora intangíveis, essas relações precisam de um meio material para existir. Logo, não podem ser confundidas com abstrações”.

Evento
Os Seminários Territoriais de Cultura já percorreram três mesorregiões do Maranhão, reunindo em Santa Inês, Balsas e Pedreiras representantes de mais de 80 municípios do Maranhão. Na próxima segunda-feira, 26, a Caravana da Cultura chega a Chapadinha, onde realiza o encontro com representantes da mesorregião Leste maranhense. Os Seminários se encerrarão em Pinheiro (Norte Maranhense), nos dias 29 e 30/10.

Crédito: Texto Junior Vieira
Ascom.Secma







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