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GOVERNO REALIZA LEVANTAMENTO DOS TRABALHADORES DA ECONOMIA CRIATIVA DURANTE O CARNAVAL - 16.02.2015 às 14:46:04

Por: Assessoria de Comunicação

Pautado sob o objetivo de injetar melhorias no funcionamento de políticas públicas que possam atender a todos os maranhenses, o Governo do Estado deu início no carnaval deste ano, a uma pesquisa sistemática e conjunta com outras instituições, que busca identificar a cadeia produtiva dos vendedores ambulantes, enquadrados dentro de um campo do empreendedorismo chamado de Economia Criativa.
Por meio desta pesquisa, os ambulantes que mantém presença cativa em eventos de pequeno, médio e grande porte realizados no Maranhão, poderão receber benefícios, por meio de ações que vão desde a identificação formal até a qualificação profissional, capaz de alavancar os lucros da atividade.
Durante os dias sete e oito deste mês, no período pré-carnavalesco, a equipe responsável por apurar dados para o mapeamento percorreu três Vivas da capital: Viva do Maiobão, Viva da Estiva e Viva do Anjo da Guarda. Já nos dias 13, 14 e 15, o grupo concentrou sua atenção nos circuitos oficiais do Carnaval no Centro, Praia Grande Madre Deus. Com um questionário de 17 perguntas, os pesquisadores abordavam os vendedores ambulantes que comercializam produtos como bebidas, gêneros alimentícios e demais produtos que geram renda.
Os dados extraídos dispensam identificação por nome de cada ambulante, mas estão sendo armazenadas informações capazes de apresentar o perfil sócio econômico, e de explicar, por exemplo, o que leva estes comerciantes informais a desenvolver tal atividade. “Estes são apenas algumas respostas que buscamos com este mapeamento. Outras, como o conhecimento da legislação, a frequência com que este tipo de trabalho é desenvolvido vão permitir caracterizar estes ambulantes, que encontram-se dispersos em comparação ao profissionais da economia formal”, completou o coordenador do Laboratório de Opinião Pública da UFMA, e que é responsável por esta pesquisa do Governo do Estado, Esnel Fagundes.
A vendedora ambulante, que fixou-se na Praça Deodoro para a venda de bebidas desde a última sexta feira (13), Valdenice Serra (36), foi uma das entrevistas pelo grupo de pesquisadores. Ela considerou como importante a iniciativa. “Parece que às vezes somos quase invisíveis. Nós fazemos parte do Carnaval e de outras festas, e queremos respeito, ser ouvidos e atendidos. Quando conversamos entre nós (ambulantes), sentimos falta de uma organização. Então se esta pesquisa vai ajudar a trazer melhorias para os vendedores, chegou em boa hora”, considerou a trabalhadora, que utiliza o dinheiro das vendas para complementar a renda de um salário mínimo que recebe em um restaurante no bairro da Camboa.
Nos quatro dias de pesquisa de campo foram realizadas mais de duzentas entrevistas com ambulantes. Com as informações apuradas, o Laboratório de Opinião Pública da UFMA irá realizar a tabulação de todos os dados, e em seguida produzir um relatório que será entregue ao Governo até o final de março. Após a entrega, a Secretaria Estadual de Cultura iniciará o estudo de ações e medidas que possam atender este público, solucionando gargalos existentes na atuação destes profissionais que trabalham na informalidade.
De acordo com a secretária de cultura do estado, Ester Marques, a pesquisa deverá se estender a outras festividades do calendário maranhense. Ela considera que após o Carnaval o grupo da pesquisa conseguirá entregar um relatório parcial, e que deverá ter continuidade no São João. “É um trabalho de aproximação do Governo com um dos grupos que produzem economia criativa. A Secretaria Estadual de Cultura mantém uma pasta direcionada para trabalhar com questões que envolvem diretamente este tipo de atividade, e que diga-se de passagem movimenta parcela considerável da economia. Se entendermos como funciona, quem são, em que condições trabalham, assim como suas expectativas, o Governo junto aos parceiros interessados poderá oferecer suporte para que estes ambulantes desenvolvam seu trabalho de forma digna”, declarou secretaria estadual de cultura do Maranhão, Ester Marques.
Para o coordenador da pesquisa de mapeamento, Esnel Fagundes, a diversidade cultural e econômica do Maranhão torna este trabalho desafiador. “Este é um primeiro estudo. Acreditamos que ainda seremos demandados a realizar outros trabalhos similares devido a diversidade cultural do Maranhão. Temos realidades distintas e que precisam ser conhecidas como das quebradeiras de coco. Elas vivem na informalidade, sem direitos e enfrentam tantas dificuldades que o Governo pode, claro com base em um banco consiste de informações, contribuir positivamente”, sugere sobre o futuro deste tipo de trabalho realizado pelo Governo.
A pesquisa de mapeamento dos trabalhadores de economia criativa do Maranhão é uma ação do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Cultura, e conta a parceria da Secretaria Estadual de Turismo, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio do Laboratório de Opinião Pública e da Empresa Júnior de Turismo (Labor).

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