Por: Assessoria de Comunicação
Casa de Nhozinho irá receber amanhã (10), a partir das 18h, a exposição Caboclos Nkisis: A territorialidade banto no Brasil e em Cuba, que é o resultado de intercâmbios entre religiosos, antropólogos e fotógrafos/documentaristas, num diálogo acerca das noções de espaço, território e identidade no Brasil (Maranhão) e Cuba (Havana), tendo como eixo das conversas as religiões de ascendência banto (Pajé de Negros e Terecô no Maranhão e o Palo Monte em Cuba).
A exposição, que é patrocinada pelo Programa OI FUTURO, faz uso das novas tecnologias (blogs, câmeras de vídeo, áudio) para abrir um espaço para diálogos simétricos propiciando o encontro virtual entre Cuba e Brasil, os quais foram além do registro de bens imateriais/materiais nestes contextos religiosos, historicamente privados de acessos a bens tecnológicos.
Para a criação da exposição foram visitados no Brasil os terreiros situados em quilombos (em Codó e Guimarães) e em Cuba os cabildos, que são associações religiosas que remontam à escravidão. Além de casas e ruas, retratam as "sensações" das comunidades que foram visitadas através do áudio visual e experimentos de novas técnicas narrativas, compartilhando sentimentos de um pertencimento ancestral, ora materializado em objetos, musicalidade, vestimentas, mas sobretudo em gestos, palavras, e na própria ontologia.
Na ocasião do evento irá ocorrer a exposição fotográfica de Márcio Vasconcelos, a projeção do documentário Caboclos Nkisis: A territorialidade banto no Brasil e em Cuba, sob a direção de Ana Stela Cunha e uma roda de conversa com a temática A identidade, o espaço e o território: ancestralidade (re)construídas e partilhadas.
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