Por: José de Mário Moraes Ferreira
Nesta quarta-feira, 07, o Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM) exibirá o filme Transylvania, do diretor Tony Gatlif, às 19h, no auditório Apolônia Pinto do MHAM (Rua do Sol, Centro). A apresentação faz parte do projeto Cinema no Museu, parceria do MHAM com o Cineclube Casarão 337. A entrada é franca.
O Cinema no Museu vem sendo realizado no Museu Histórico desde o ano passado, sendo hoje um dos projetos fixos da Instituição. Acontece sempre às primeiras quartas-feiras de cada mês e contempla produções variadas, com debates ao final de cada exibição.
Segundo a diretora do Museu Histórico e Artístico, Luiza Raposo, desde que foi implantado, o Projeto tem garantido um público considerável. “A cada nova exibição percebemos um maior número de pessoas. Há quem esteja se tornando adepto do Projeto”, afirma.
O projeto é uma parceria com o Cine Clube Casarão 337, coordenado pelo jornalista Eduardo Júlio. “Foi uma idéia que conjunta, ou seja, tanto o Casarão, quanto o MHAM tinham interesse em desenvolver uma ação desse tipo”, explica a arte-educadora Cris Campos, integrante do Núcleo Pedagógico do MHAM.
O longa
Em Transylvania Asia Argento, filha do papa do cinema de horror italiano, Dario Argento, protagoniza uma obra que trata de abandono, rejeição e dor. Mas que, sobretudo, prega um encontro do indivíduo com suas raízes, um retorno às origens.
Acompanhada de uma amiga, Marie (Amira Casar), e de uma interpréte, Luminitsa (Alexandra Beaujard), Asia parte para a Transilvânia à procura de Milan (Marco Castoldi). Sem explicação, ele foge de Paris deixando no ventre de Zingarina um filho seu. Grávida, apaixonada e determinada, ela viaja por toda a Transilvânia na esperança de encontrá-lo.
Em sua cega devoção, ela se humilha e é humilhada por Milan. Mesmo usada e ultrajada, Zingarina sonha com a reconciliação. Depois de rejeitada, melancólica e lânguida, ela segue em frente, sem rumo, “livre”. Ela interage – e se choca – com o povo cigano, e com aqueles que acreditam ser Zingarina, ela mesma, uma nômade, uma criatura errante, cigana. Sentindo na pele os julgamentos decorrentes de sua transformação, ela conhece Tchangalo (Birol Ünel, excelente), e o ritmo melhora.
Texto: Junior Vieira (Ascom.Secma)
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