Por: José de Mário Moraes Ferreira
Uma programação de shows estará acontecendo na terça-feira (23) na sede da AABB, em São Marcos, para comemorar o Dia Nacional do Choro- 23 de abril, às 19h, com entrada franca. No palco vários grupos de Choro da cidade homenageando Pixinguinha, o criador do gênero musical genuinamente brasileiro. A promoção do evento é da Escola de Música Lilah Lisboa de Araújo, da secretaria de estado da Cultura.
A noite terá as presenças dos grupos convidados: Instrumental Pixinguinha, Tira Teima, Cinco Companheiros, Um a Zero, Chorando Calado, Luis Jr, Roberto Chinês entre outros.
No repertório composições clássicas de grandes nomes do choro: Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Garoto, Villa Lobos, Altamiro Carrilho, Zequinha de Abreu, Waldir Teixeira, entre muitos outros gênios brasileiros.
A data comemorativa foi criada a partir do dia do aniversário de nascimento do mestre Pixinguinha, o pai do Choro, instituído como Dia Nacional do Choro.
Alfredo da Rocha Viana Filho, conhecido como Pixinguinha, é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva. A data foi criada oficialmente em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello, de Brasília (DF).
O choro entra na cena musical brasileira em meados do século XIX, quando nesse período se destacam nomes da música brasileira como Antonio Callado, Anacleto de Medeiros, Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth.
Inicialmente, o gênero misturava elementos da música africana com europeia e era executado principalmente por funcionários públicos, instrumentistas de bandas militares e operários de fábricas têxteis. Segundo José Ramos Tinhorão, o termo “choro” é um resultado dos sons plangentes, graves das modulações que os violonistas exercitavam a partir das passagens de polcas transmitidas pelos cavaquinistas, que induziam a uma sensação de melancolia. O século XX trouxe uma grande leva de chorões, compositores, instrumentistas, arranjadores, onde se destacava Pixinguinha.
De início, era apenas uma maneira mais emotiva, chorosa, de interpretar uma melodia, cujos praticantes eram chamados de chorões. Como gênero, o choro só tomou forma na primeira década do século XX, mas sua história começa em meados do século XIX, época em que as danças de salão passaram a ser importadas da Europa. O flautista Joaquim Calado é considerado um dos criadores do Choro.
As primeiras composições de Choro com características próprias foram compostas por Joaquim Calado, Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros e Ernesto Nazareth, dentre outros. Porém, o Choro só começou a ser considerado como gênero musical na primeira década do século XX.
Pixinguinha, um dos maiores compositores da música popular brasileira, que também era tenor, arranjador, saxofonista e flautista, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva. Em 1919, Pixinguinha formou o conjunto Oito Batutas, formado por Pixinguinha na flauta, João Pernambuco e Donga no violão, dentre outros músicos. Fez sucesso entre a elite carioca, tocando maxixes e choros e utilizando instrumentos até então só conhecidos nos subúrbios cariocas.
Texto: Mario Ferreira (Ascom.Secma)
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