Por: José de Mário Moraes Ferreira
Grupos de idosos e alunos do Ensino Médio da Escola Modelo “Benedito Leite” participaram nesta quinta-feira, 17, do Arraial “Maranhão, meu tesouro, meu torrão”, promovido pelo Núcleo de Estudo e Pesquisa dos Processos do Envelhecimento (NUCEPE), em parceria com o Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM).
A programação, que teve início com um bate-papo informal sobre as antigas festas juninas, simpatias, costumes e histórias que ficaram no passado de São Luís, também incluiu a apresentação do Boi Novilho Branco, que animou idosos e jovens.
O Arraial faz parte do projeto Oficina Memória e Envelhecimento que acontece bimestralmente no Museu. As atividades, coordenadas por Isidoro Cruz, mestre em Gerontologia e professor do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), têm como foco resgatar, por meio da memória dos participantes, assuntos de interesse dos idosos. “Este é um momento de troca de informações, de diálogos e fotografias sobre o São João de outras décadas, uma época com costumes que muitos jovens desconhecem”, destacou Isidoro.
Aos 70 anos, Maria de Nazaré Carvalho contou que esta foi a edição em que mais se divertiu e interagiu com os participantes. “Eu estou adorando. Foi uma tarde muito divertida, porque podemos conversar, relembrar e dançar”, disse.
Assim como Dona Nazaré, a estudante Glenda Bloem, que participou pela primeira vez de uma edição da Oficina, gostou do encontro com os idosos e ouviu atenta a lembrança de histórias juninas. “É uma experiência ótima. Acho que essas atividades são muito importantes, para que todas essas vivências renasçam por meio da memória”, ressaltou.
A Oficina Memória e Envelhecimento é destinada a convidados dos grupos de idosos da Associação de Amigos da Universidade da Terceira Idade (AAUNI), do Centro de Atenção Integrada à Saúde do Idoso (CAISI), do Serviço Social do Comércio (SESC), do Programa de Assistência ao Idoso (PAI) e (GEN). “É uma grande alegria receber os idosos, junto com os jovens, no MHAM. São os idosos que nos trazem as lições de vida, as experiências, para que possamos caminhar”, assegura a diretora do MHAM, Maria Luiza Raposo.
Texto e Fotos: Juliana Lobo (Ascom Secma)
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