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PIRONARRATIVAS : O RELATO DAS CHAMAS - 11.07.2019 às 16:24:31

Por: Centro de Criatividade Odylo Costa, filho

“PIRONARRATIVAS : O RELATO DAS CHAMAS”

Exposição do artista plástico BINHO DUSHINKA

Período: 10 à 31 de julho de 2019

Local: Galeria Valdelino Cécio do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho.

Horário de visitação: 09 às 19 horas de segunda à sexta e de 09 às 17 aos sábados.

A palavra pirogravura é a arte de decorar madeira ou outros materiais com marcas de queimadura resultantes da aplicação controlada de um objeto aquecido, como o FIREPLACE POKER. É também conhecido como “POKERWORK” ou “WOODBURNING”.
Cogita-se que a pirogravura foi das primeiras manifestações artísticas humanas, já que a humanidade descobriu o fogo há mais ou menos dez mil anos. É uma forma de arte primitiva e ancestral.
Está diretamente ligada à história do fogo. O fogo fascina a humanidade há milhares de anos e foi onde a humanidade encontrou o poder para moldar a natureza à sua vontade. O fogo foi utilizado como proteção, na caça, como aquecimento. Além de tudo isso, o homem pré-histórico ainda desenhou nas paredes das cavernas com carvão.
Mas a grande revolução desta arte ocorreu na Idade Média quando floresceu.
Na Europa, por volta de 1600, nas tabernas, homens colocavam fogo em lareiras e utilizavam uma ferramenta para acomodar as brasas e a lenha. Essa ferramenta aquecia e, em brasa era usada para decorar as mesas e paredes de madeira da taberna, e por ser chamada de “POKER”, deu origem ao termo “POKER ART” ou “POKER WORK”. O primeiro trabalho impresso sobre pirografia data de 1751, publicado na Inglaterra. Até esta altura, os “POKERS” eram de ferro, era necessário envolve-los em panos ou papéis para segura-los. Depois de algum tempo, apareceram “POKERS” com cabos de madeira, que rapidamente invadiram todos os utensílios que aquecem, como ferros de passar, ferros de soldar, etc...

Com o advento da eletricidade veio facilitar muito o trabalho do artista pirogravador.
Em 1916, houve a primeira patente para o “HOT POINT PEN” (ou pirógrafo). O fio que levava energia para a caneta passava por um reostato, que controlava a intensidade da corrente, dando ao artista a variação de temperatura, tão necessária para os efeitos de luz e sombras... Teve início a pirogravura realista.

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