Por: José de Mário Moraes Ferreira
A secretária de Estado da Cultura, Olga Simão, participou na manhã desta segunda-feira (5), no Centro Integrado Rio Anil (Cintra), em São Luís, da abertura da exposição Direito à Memória e à Verdade, que retrata o período da Ditadura Militar (1964 a 1985).
A mostra faz parte das comemorações dos 40 anos do Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM) e fica aberta ao público até o fim do mês de agosto.
Presentes também na solenidade de abertura, realizada no Teatro do Cintra, o diretor do Cintra, Arnaldo Martins; diretora do MHAM, Maria Luiza Lima Raposo; assessor especial da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), João Batalha; demais convidados e classe estudantil.
Para a secretária Olga Simão, a exposição itinerante Direito à Memória e à Verdade – que vai percorrer outros municípios – está inserida nas ações pública-cultural que estão sendo desenvolvidas pelo Governo do Maranhão. Ela citou entre outras ocorridas recentemente, a I Mostra Estadual de Literatura (MEL), a I Coletiva – Traços do Maranhão e programas culturais que integram os aniversários de 40 anos da Superintendência de Patrimônio Cultural e do MHAM.
“Por isso, convido a vocês conhecerem a nossa história, a nossa cultura para que, tendo conhecimento e ao aprendermos com elas, possamos preservar tão importante patrimônio: a memória do nosso estado e país”, disse a secretária da Cultura aos estudantes que lotavam o Teatro.
Conforme explicou a diretora do MHAM, Maria Luiza Lima Raposo, a mostra é um resultado de pesquisa desenvolvida pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República e apresenta fatos ocorridos durante a Ditadura Militar. “Trata-se de levar aos alunos e moradores da capital uma parte da história muito importante, que muitos desconhecem, inclusive com palestras”, destacou.
Quatro décadas
No dia 28 de julho, o MHAM comemorou quatro décadas. Na ocasião, foi proferida palestra do membro da Academia Maranhense de Letras (AML), Lino Moreira, sobre obra do matemático Joaquim Gomes de Sousa, que morou onde hoje funciona o Museu, na Rua do Sol, Centro da Cidade.
O MHAM é reconhecido pelo acervo composto por cerca de 10 mil peças, entre mobiliário da primeira metade do século XIX, azulejaria de origem diversa, porcelana, coleção numismática, vidros, cristais, pinturas, esculturas, gravuras, arte sacra católica, arte de origem africana e acervo documental. Mais informações sobre a exposição pelo telefone 3218-9922.
Text/Foto: Marcelo Sirkis (Secma)
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