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COMUNICADO - SECMA / ESCOLA DE SAMBA BEIJA-FLOR - 16.06.2011 às 12:53:06

Por: SECMA

A Secretaria de Estado da Cultura (SECMA) por meio da Superintendência de Ação e Difusão Cultural – SADC, vem tornar público que a Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, do Rio de Janeiro, escolheu para seu enredo do Carnaval 2012, o tema: “São Luís – O poema encantado do Maranhão” que é uma homenagem aos 400 anos de São Luís a serem celebrados em 2012. Com essa decisão, a Beija-Flor comprova seu encantamento pelo que encontrou no nosso estado em visita feita recentemente pelos seus dirigentes.

Para o nosso estado será uma oportunidade de mostrar na Sapucaí, palco reconhecido mundialmente como o berço do Carnaval, as riquezas do Maranhão, sua história, suas tradições, sua gastronomia e sua imensa diversidade cultural.

Desde sua fundação em 1948 a Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis já foi 13 vezes campeã do Carnaval Carioca, cinco delas tendo a frente o maranhense Joãosinho Trinta, além de 15 vice-campeonatos e 7 terceiras colocações. No ano de 2011foi campeã cantando a vida e a arte do cantor capixaba Roberto Carlos.

Recentemente, o Secretário de Estado da Cultura, Luís Bulcão e o Superintendente de Ação e Difusão Cultural, Wellington Reis, estiveram durante a apresentação do enredo, no início do mês, na quadra da escola e sugeriram a direção da Escola que houvesse a realização de uma semifinal em São Luís com a participação de compositores maranhenses o que foi prontamente atendido. Nesta semifinal do concurso sairão três compositores classificados para a disputa final no Rio de Janeiro e membros da Comissão de Carnaval da Beija-Flor virão a São Luís para participar do julgamento dos sambas concorrentes.

Desta forma, a Secretaria de Estado da Cultura apresenta para os compositores interessados em participar do concurso a sinopse do enredo:

O ENREDO
“São Luís – O Poema Encantado do MARANHÃO”

SINOPSE
Areias infindas das terras das palmeiras do meu país, depois do oceano, do areal extenso, o horizonte imenso, onde a terra esboça luz. Upaon-Açu, solo sagrado, terra de encantarias, onde vive em plena mata, a tribo dos homens nus. São guerreiros dos cumes dos montes, dos vastos horizontes, onde canta o sabiá. São combatentes bravos, que não se fizeram escravos do estalar do açoite dos que vieram te dominar.

Sem saber o que esperar, três Coroas te cobiçaram as riquezas, os relatos do Novo Mundo inflamaram as paixões, por cidades de ouro puro a serem descobertas, de fantásticos prazeres, ilusão hiperbólica dos seres, transformados em quimera bestial.

A França te fundou, Holanda te invadiu, mas Portugal conseguiu, por fim, te colonizar. Mas para tanto, o que se deu foi um quadro medonho e triste, que, ao surgir, no mar se achou. Abrindo as velas ao soprar das virações marinhas, surge espectro sombrio. Em meio às brumas, desenha grande navio, que traz um canto funeral. Choro, amargura e horror fazem do cúmulo da maldade, a mordaça da liberdade para triste multidão; o navio da escravidão, ferida aberta nos mares, vem macular os ares de São Luís do Maranhão.

Fatalidade atroz, envolve reis e rainhas, soberanos de selvas longínquas da majestade dos leões. Ontem belos, livres e bravos, agora míseros escravos; sem luz, sem lar, sem amplidões.

E a terra se desdobra, cresce, evolui, se renova, a ferro, fogo e escravidão. Mas nos planos divinos, nos reinos cristalinos, nos píncaros da luz eterna, surge nova terra, cultivada à força da oração.

Upaon-Açu, ressurge agora mística no poder dos voduns e ao som dos tambores de Daomé, na manifestação dos antigos e na força do candomblé. Desse misticismo santo, surge a alegria e o encanto das festas que te enfeitam, por vezes, como o Boi morto e ressuscitado da negra mãe Catirina, celebração divina em meio a enfeitados casarões de azulejos portugueses; teu folclore tem brilho farto, que à tua riqueza conduz.

Terra dos ludovicenses, Ilha do Amor e dos mitos da Fonte do Ribeirão, da terrível serpente encantada, da lenda da praia do olho dágua, de Iná princesa, e do milagre de Guaxenduba. Fala-se de uma sinhá incompreendida, que virou assombração, e no soar da meia-noite, surge o espectro sinistro, ouvem-se o ranger de correntes, estalar de açoites, seres sombrios como a noite, escravos arrastados em imenso turbilhão.

E a Sinhá Ana Jansen sofre agora, aprisionada em carruagem encantada por antigos escravos seus, furiosos, desesperados, cortejo de celerados, esquecidos filhos de Deus. E a cena só termina, quando o galo, na campina, anuncia o dia raiar.

São Luís, capital do Maranhão, terra de Alcione, de Joãozinho Trinta, de Zeca Baleiro, de Rita Ribeiro, do Reggae Brasileiro, de Gonçalves Dias, de Ferreira Gullar e Josué Montelo.

Vestindo a fantasia, vem celebrar nossa folia o fofão, o vira-lata, cruz-diabo, o corso do meretrício e as cabrochas a brincar com os mascarados dos salões do Moisés.

Em meio a tanta festa reluz o Eldorado da bauxita, minério batizado pela Coroa que te fundou e que desconheceu essa tua riqueza, que hoje é chama acesa para que possas progredir; na luz dos céus incomparáveis do futuro que te aguarda, na imensidão, para te consagrar, enfim, São Luís, pérola sagrada da Coroa encantada do glorioso Maranhão.

As inscrições, para esta disputa musical, prevista para acontecer na segunda quinzena de agosto de 2011, estará disponível no portal da SECMA www.cultura.ma.gov.br, a partir do mês de julho 2011.

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