Por: José de Mário Moraes Ferreira
Em solenidade realizada no Teatro João do Vale (TJV), no Centro Histórico, foi encerrada oficialmente, nesta quarta-feira (30), a I Oficina Nacional de Elaboração de Políticas Públicas para Povos de Terreiros. Promovido e realizado pelo Ministério da Cultura, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Fundação Palmares e Comissão Nacional de Povos de Terreiros, o evento contou com a parceria do Governo do Estado, por intermédio das Secretarias de Cultura e de Igualdade Racial.
Participaram da solenidade de encerramento a ministra da Cultura Ana Buarque de Hollanda; o secretário de Estado de Cultura, Luis Henrique Bulcão; a secretária especial de Igualdade Racial, Claudett Ribeiro; a secretária geral da Cidadania do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg; a superintendente regional do IPHAN/MA, Kátia Bogéa; da Fundação Palmares, Ana Amélia Mafra; da Secretaria de Políticas de Comunidades Tradicionais do Ministério da Igualdade Racial, Silvany Euclênio Silva; o babalorixá Rui do Carmo Povoas (BA); representantes de casa de culto do Maranhão e de outros estados.
Para fechar os trabalhos que duraram três dias, a ministra da Cultura veio ao maranhão receber documentos elaborados, resultado das discussões dos grupos de trabalhos, com sugestões e reivindicações para melhorias e reconhecimento das políticas públicas para os povos de terreiros e da juventude de povos de terreiros do Brasil. O ato foi feito pelo Babalorixá Rui do Carmo Povoas (BA) e Mãe Lúcia de Oiá (PE), representantes dos povos e da juventude de terreiros.
O Babalorixá Rui do Carmo ao entregar o documento à ministra disse que se tratava de um conjunto de propostas elaboradas na Oficina e que, o momento vivido durante os três dias, significava um pedaço conquistado pelo povo de terreiros. A ministra afirmou que depois de séculos este é um momento do governo e da sociedade cumprir com sua obrigação e reconhecer o trabalho e a cultura dos povos de terreiros.
Como representante da Comissão organizadora nacional dos povos de terreiros, Mãe Márcia d’Oxum (RJ), parabenizou o Ministério da Cultura, a Fundação Palmares e o Governo do Estado pela realização do evento e destacou a importância desse momento histórico e sugeriu que a oficina se transforme em políticas públicas de verdade em benefício dos povos de terreiros.
O secretário de Cultura, Luis Bulcão, falou da importância da Oficina realizada no Maranhão. “É o momento de darmos as mãos em nome da diversidade cultural. De fazer germinar e crescer a semente plantada aqui pelos povos da África”, disse.
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, disse que a realização desse evento era importante para o MinC, que tem por meta elaborar políticas de cultura para os fazedores de cultura. Ela ressaltou que, com a realização da Oficina, os povos de terreiros tiveram a oportunidade de trocar ensinamentos, respeito e conhecimento da diversidade cultural. “A oficina alia-se ao plano nacional de cultura para reconhecer e apoiar o patrimônio afro cultural brasileiro”, frizou.
Texto/Fotos: Mario Ferreira //Ascom.Secma
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