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CINEMA PARA JOVEM VER. - 27.11.2009 às 18:36:40

Por: Fábio Costa

Produção de conhecimento e interação social. Semanalmente, o Cine Escola no Museu irá reunir alunos de associações e escolas públicas do ensino fundamental e médio, no anfiteatro do Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), para a exibição e discussão de curtas e longas metragens. Esta é uma das inovações propostas pelo MHAM em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), que pretende apresentar o museu não somente como um espaço de memória, mas de inclusão social.

Nesta sexta, 27, setenta alunos do Complexo Educacional Governador Edison Lobão (CEGEL) assistiram à comédia brasileira “Tapete Vermelho”, estrelada pelo ator Matheus Nachtergaele. Sâmia Campos, de 16 anos, que se interessa pela sétima arte, disse ter gostado muito do filme e da discussão proposta após a exibição. “Sempre que eu puder, estarei aqui. Essa é uma iniciativa que nos aproxima do lúdico e nos apresenta uma nova perspectiva do que o museu pode oferecer”, registra.

Segundo a encarregada do setor de Ação e Difusão Cultural do MHAM, Graça Nina, o objetivo é realizar durante todas as quartas-feiras, a exibição de filmes para grupos da terceira idade, no turno da manhã, e para alunos do ensino médio, fundamental e superior, no turno da tarde. “O museu é um espaço dinâmico, de ensino e aprendizagem. Queremos fazer do museu, além de já ser um equipamento turístico, um local de vivência”, ressalta.

O projeto de cinema é coordenado pela supervisora de Arte e Cultura, Cris Campos, e auxiliado pela supervisora do Núcleo Pedagógico do MHAM, Núbia Aires. O projeto, que vem sendo realizado há três meses, também programa atividades para a noite das primeiras quartas-feiras do mês. “Aqui a parceria é com o Cine Clube Casarão, coordenado pelo jornalista Eduardo Júlio. Neste turno, a idéia é não demarcar um público e deixá-lo aberto, para quem quiser participar”, explica Cris Campos.

Além do projeto de cinema, o MHAM tem outros projetos socioculturais, que acontecem periodicamente e são destinados tanto aos funcionários, quanto a pessoas da comunidade. Um exemplo é a oficina Memória e Envelhecimento, que tem a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) como parceira e é voltada a homens e mulheres da terceira idade. A chefe do MHAM, Luiza Raposo, destaca que todos os projetos desenvolvidos se destinam a consolidar a missão do museu e a atingir todos os públicos possíveis. “Interagir e incluir socialmente as pessoas, não é apenas colocá-las em um mesmo lugar ou espaço. É compartilhar conhecimento. E é a isso que nos propomos”, afirma.


Texto: Juliana Lobo (Ascom Secma)
Foto: Kayky (Ascom.Secma)

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