Voltar ao topo

A BIBLIOTECA PÚBLICA BENEDITO LEITE

A Biblioteca Pública Benedito Leite é, segundo historiadores, a segunda biblioteca mais antiga do País. Desde a sua criação, em 3 de maio de 1831, sempre recebeu notáveis da literatura e das ciências. O acervo do órgão do Governo do Estado, ligado à Secretaria de Estado de Cultura (SECMA), guarda preciosidades, como o manuscrito de Machado de Assis enviado a Arthur Azevedo, a maior expressão do teatro brasileiro, assim como outros documentos, hoje digitalizados.

Depositária da memória bibliográfica e documental do Maranhão possui um acervo formado por mais de 120.000 volumes, assim distribuídos:

  • 90 mil exemplares de livros em tinta: técnicos, literários e didáticos;
  • 9.670 obras raras;
  • 1.000 mil manuscritos do século XVI< XVII< XVIII e XIX;
  • 558 títulos de jornais maranhenses entre 1821-2015;
  • 1.046 títulos de livros em Braille e ampliados, totalizando 2.820 exemplares;
  • 844 áudio livros
  • 42 filmes com recursos de acessibilidade
  • 29 livros em LIBRAS
  • cd´s, dvd´s, e fotografias.

Ao longo dos seus quase dois séculos de existência, de prestação de serviços à comunidade maranhense e de guarda da memória cultural do seu Estado e também do seu País, a Biblioteca Pública Benedito Leite conseguiu formar um acervo único no Maranhão, de valor histórico incalculável. Além da valiosa coleção de obras raras, possui também a maior coleção de jornais maranhenses (558 títulos), tornando-se a mais completa fonte de pesquisa desses documentos no Estado.

O acervo de periódicos maranhenses é formado por jornais como O Conciliador do Maranhão (1º jornal maranhense), O Censor, O Progresso, O Telegrapho (Caxias), O Farol, A Actualidade, Alavanca, Pacotilha, A Cruzada, O Norte (Barra do Corda), O Rosariense, O Ser (Rosário), O Alcantarense (Alcântara), Anapuru (Brejo), O Martello (Codó), O Coroatá (Coroatá), A Ordem (Pedreiras), O Cruzeiro (São Vicente Férrer), A Semana (Cururupu), A Pátria, O jornalzinho (Carolina ),O Pharol, Jornal de Balsas (Balsas), Trabalhista (Itapecuru-Mirim), Gazeta Popular (Chapadinha), Jornal de São Bento (São Bento), Folha de São Mateus (São Mateus), Tribuna de Barra do Corda (Barra do Corda), O Curioso, Jornal Oficial dos Municípios do Estado do Maranhão, Jornal Pequeno, O Debate, O Estado do Maranhão, O Imparcial, enfim, de 1821 a 2012, são 555 títulos de jornais. Esses jornais contam a história do Maranhão, ou melhor, são a própria história do Maranhão. São jornais de vários municípios maranhenses, nos mais diversos formatos, nas mais diferentes linguagens, tratando dos mais diferentes assuntos.

Esse acervo é a expressão da história maranhense, oferecendo a possibilidade de estudo do cotidiano do homem comum, permitindo a percepção dos costumes, das ideias, da mentalidade vigente num determinado espaço histórico-cultural. Suas informações são variadas e representam os saberes e fazeres de uma comunidade, cidade ou região. Fundamentam pesquisas, livros, monografias, dissertações e teses, recebendo constantemente solicitações de informações de pesquisadores de vários estados do Brasil e do mundo.

Além do acervo de jornais e obras raras, a sua coleção é composta também por cerca de 90.000 exemplares de livros em tinta (técnicos, literários, didáticos), livros em braille, livros falados, cd´s, dvd´s, fotografias e cerca de 1.000 manuscritos. Enfim, mais que quantidade, esse acervo possui qualidade, preciosidade e raridade de conteúdo.

A Benedito Leite foi uma das pioneiras no nordeste e também no Brasil em trabalho de digitalização de seu acervo raro. Hoje, grande parte dos manuscritos que fazem parte de sua coleção já está digitalizada e disponibilizada em formato eletrônico. Já possui quase 9.000 obras raras digitalizadas a exemplo de: “O Conciliador do Maranhão” (1821 – primeiro jornal do Maranhão); “Revista Maranhense”; “Revista Elegante”; “Alteraçoens [sic] de Évora “(1637); “Mentor Inglês” (1829); “Coleção de Leis do Maranhão” (Século XIX); “Almanaques Administrativos” (documentos raros mais pesquisados); “Crônica Maranhense” e muitos outros totalmente disponibilizados em formato eletrônico. E, mais que isso, mais de 2.500 obras já com acesso, integralmente, na página da Biblioteca www.cultura.ma.gov.br/bpbl. Ressaltamos que o acesso a essas obras se faz de uma das formas mais modernas e democráticas em matéria de sites de busca na internet.

A Biblioteca Pública Benedito Leite, referência em trabalhos de promoção da leitura e em preservação de acervos, hoje, através de um trabalho sério de democratização do acesso à Informação, tendo como lema, a universalidade, tem procurado atingir seu objetivo maior de transformar-se em uma biblioteca para todos.

Através do Projeto Acessibilidade em Bibliotecas Públicas, desenvolvido pelo Ministério da Cultura/Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e executado pela OSCIP “MAIS Diferenças”, a Benedito Leite, uma das 10 contempladas com o Projeto no Brasil, transformou-se em referência em acessibilidade arquitetônica, atitudinal e bibliográfica.

É aberta ao público de segunda a sexta feira, no horário das 08:30 às 19:00h.